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Moeda da Batalha de Ourique




Moeda que comemora os 850 anos da Batalha de Ourique (Agosto de 1139) e da fundação do reino de Portugal (1140-1990). Moeda, de Maria Irene Vilar, emitida em 1990 pela INCM.
Disponível para encomenda em qualquer agência da Caixa Geral de Depósitos. Encomendas sujeitas ao stock existente.

Valor Facial: 250$00
Dimensão: 37 mm
Peso aproximado: 28 gr
Preço de venda:
- Metal Prata 925/1000 Proof: 29,93 euros + IVA
- Metal Prata BNC: 19,95 euros + IVA

Mapa da região de Ourique


(clique para ver maior)

Castro da Cola

Castro da Cola

Arqueologia

No povoado de Castro da Cola encontram-se poucos vestígios romanos, mas uma herança muçulmana interessantíssima e traços cristãos da época medieval.

De Castro da Cola, em Ourique, rezam lendas de assombrações, de tesouros ou mouras encantadas e à sua volta espalham-se na paisagem as marcas que o Homem deixou desde tempos imemoriais.

Entre a descoberta de antigos povoados e monumentos funerários, é possível encontrar vestígios que datam desde o Neolítico à Idade Média, passando pela Idade do Bronze.

Antas, necrópoles da Idade do Ferro ou povoados da mesma época, uma povoação calcolítica, são alguns dos 15 sítios arqueológicos que se conhecem na região, numa área de cerca de 15km2.

Agricultura, caça, pesca, são muitas as actividades que se desenvolveram determinando a ocupação permanente desta terra fértil, dominada pelo rio Mira. Além disso, atesta-se a frequente recorrência à exploração dos diversos recursos mineiros disponíveis. Corrobora-se, deste modo, que os critérios de fixação destas populações foram primacialmente ditados pela riqueza e eclectismo dos recursos cinegéticos da zona. E, terá sido nesse mesmo âmbito que foram de igual modo edificados monumentos sepulcrais..

O sítio arqueológico do Castro da Cola está classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), Dec. 29/60, DP, 17-07-1990. O Castro da Cola está classificado como Monumento Nacional (MN), Dec. 16-06-1910, DP, 23-06-1910. É da responsabilidade do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), e a técnica responsável é a Dr.ª Deolinda Tavares, Direcção Regional de Évora (DRE-IPPAR).

Informação técnica e outras acerca deste sítio arqueológico está disponível no site do IPPAR

Santuário de Nossa Senhora da Cola

O Santuário de Nossa Senhora da Cola, situado no perímetro do Castro da Cola, celebra a Natividade de Nossa Senhora e tem grande devoção popular do povo do Baixo Alentejo.

A sua construção data do século XVII. A substituir a Imagem primitiva, do século XIV, existe uma em talha dourada, do século XVII.

A principal romaria realiza-se a 7 e 8 de Setembro, mas no mês de Maio também se efectuam diversas manifestações religiosas, sem data fixa.

Mais sobre o Castro da Cola na Internet:
Wikipedia
Visit Portugal

Grupo Coral de Ourique



O Grupo Coral de Ourique foi fundado em 25 de Julho de 1947, tendo retomado a actividade em 1997 após alguns anos de inactividade.

O traje, conhecido por «Domingueiro» data do princípio do século XX e é constituído por calça, jaqueira e colete pretos, cinta preta, camisa branca, chapéu preto de aba longa e lenço de tons brancos e pretos.

O Mestre do Grupo é o Sr. José Augusto, estando nomeados como responsáveis o Sr. António José (Baltazar) e a D.ª Mariana Mamede.

O Grupo Coral de Ourique actua em todo o país, tendo já feito actuação na França e na Bélgica. Foi o primeiro Grupo Coral Alentejano a actuar na RTP, na sua inauguração em 1957.

Participa também nas festas religiosas do concelho de Ourique: Festas de Santa Maria (15 de Agosto) e Romaria a N.ª Sr.ª da Cola (9 de Setembro).

Para entrar em contacto com o Grupo utilize:

Telefone - 286512629/286512113;
Telemóvel - 914916132;
Endereço - Rua Sacadura Cabral, nº 32 (Salão Paroquial) 7670 OURIQUE

MODA - Associação do Cante Alentejano



Fundada em Fevereiro de 2000, a MODA - Associação do Cante Alentejano, constituiu-se com o objectivo de "intervir nas áreas da divulgação, promoção e organização da tradição vocal do Alentejo."

Tendo já sido identificados mais de cem Grupos Corais, mas sem que houvesse uma estrutura sólida de coesão dos diversos grupos, a MODA veio colmatar essa lacuna e trazer ao panorama etnográfico alentejano uma forma de consolidação desse valioso património cultural tradicional português.

A associação propõe estabelecer-se como entidade de referência quer para os Grupos Corais, associações culturais e interessados no cante alentejano, quer para fins de estudo, interpretação, entendimento ou apreciação daquele que é um "património vivo de valor fundamental para a conservação da identidade de um povo e uma referência cultural da região".

O Grupo Coral de Ourique integra a Associação do Cante Alentejano, bem como outros 46 grupos corais, sediados quer no Alentejo, quer no resto do País.

Mais informação sobre a MODA - Associação do Cante Alentejano pode ser obtida no site da associação: www.cantoalentejano.com

Aeródromo de Ourique

foto aérea do aeródromo de Ourique

São escassas as informações disponíveis, mas a verdade é que em Ourique existe um pequeno aeródromo. A 1,5 Km NNW, junto à Estrada Nacional N264, uma pequena pista de 400 metros de comprimento e 15 metros de largura, serve de base a aparelhos ultraleves e outros aparelhos aéreos ligeiros.
De propriedade privada, a pista não está certificada, mas está referenciada pelo site Pelicano.com, que compila informações relativas a aeródromos e pistas nacionais.

Informações da pista:

Localização geográfica: N 37º 39,83' - W 008º 13, 65'
Altitude: 700'
Comprimento: 400 m
Largura: 15 m
Piso: Asfalto
Tipos de aeronaves: ULMs
Declive: 0%
QFU: 14/32
Notas: A final curta da 32 poderá ser afectada por ascendentes resultantes do socalco bastante pronunciado próximo da soleira.

Informações de António Tito em 19/03/2006 no site www.pelicano.com

Batalha de Ourique

A Batalha de Ourique
in História concisa de Portugal
Prof. José Hermano Saraiva


O facto mais célebre da história dos séculos da luta contra os
Mouros foi a batalha de Ourique, travada em 25 de Julho de 1139,
portanto no ano anterior àquele em que D. Afonso Henriques
começou a utilizar o título de rei.

Há três bons motivos para essa celebridade: o facto, o mito e a
desmistificação.

O facto foi um combate travado com os Mouros numa das incursões
(fossados) que os cristãos frequentemente faziam por terras de
mouros para apreenderem gados, escravos e outros despojos.
Inesperadamente, um exército de Mouros saiu-lhes ao caminho, mas
os cristãos conseguiram vencê-los, apesar de grande inferioridade
numérica.

Milagre de Ourique. 1793, óleo sobre tela, 270 cm x 450 cm, Musée Louis-Philippe du château d'Eu, Eu, França. Quadro de Domingos Sequeira (1768-1837). A batalha de Ourique travou-se em 25 de Julho de 1139, entre as forças portuguesas de D. Afonso Henriques e uma coligação de reis mouros.

Ter-se-ia isto passado nos campos de Ourique, designação medieval
do Baixo Alentejo. Esta localização deu motivo a grandes debates
entre historiadores, que consideram estranho que Afonso Henriques
se aventurasse tão longe, numa altura em que o ponto mais
avançado da fronteira era Leiria. Mas parece que os fossados iam
até muito longe; a 'Vida de S. Teotónio', manuscrito do fim do
século XII, diz que uma vez foi até aos campos próximos de
Sevilha. E no reinado dele o herdeiro do trono foi também saquear
os subúrbios de Sevilha, onde matou tanta gente, diz uma outra
fonte, que as águas do Guadalquivir ficaram da cor do sangue...

Pouco se pode dizer com firmeza sobre a batalha. Há certamente
relação entre Ourique e a situação militar que no Verão de 1139
se verificava na Península. Afonso VII reunira todas as forças
cristãs para a conquista de Aurélia, cidade de decisiva
importância estratégica sobre o Tejo, não longe de Toledo. Mas a
cidade defendia-se e pedia a ajuda de todos os reinos muçulmanos
da Península; um enorme exército foi organizado para a sua
defesa, e entre Afonso VII e os defensores de Aurélia fez-se um
acordo: se o exército de socorro chegasse dentro de certo prazo,
ele levantaria o cerco sem luta; no caso contrário, a cidade
entregar-se-ia sem combater. Ora, foi esse exército de socorro
que, inexplicavelmente, em vez de se dirigir a Aurélia, perseguiu
a hoste de D. Afonso Henriques. A tortuosa diplomacia da guerra
tinha incidentes desses, e o hábil Afonso VII pode ter manobrado
por forma a jogar os adversários de fé sobre um adversário
político. Uma tal hipótese explicaria a associação (que desde o
século XV aparece documentada) entre as circunstâncias da batalha
e os trinta dinheiros de Judas. Infelizmente, nessas penumbras
lendárias não se podem definir conclusões seguras.

Todas as fontes são concordes em salientar o elevadissimo número
de mouros, mas o exagero fazia parte das descrições desse género.
Um texto fala de dez mil, outros em quarenta mil. Mais tarde, os
cronistas portugueses acrescentaram um zero à cifra mais alta e
fixaram o número de quatrocentos mil. Mas não há dúvida de que
esta façanha causou, no seu tempo, muita sensação. Muitos anos
depois, os funcionários do Rei, que procediam a uma investigação
e para isso interrogavam as pessoas mais velhas de uma aldeia,
ouviram um homem muito idoso e perguntaram-lhe quantos anos
tinha. Ele respondeu que não sabia, mas que se recordava que, no
tempo da guerra de Ourique, era um jovem de vinte anos.

Foi a partir deste núcleo central que se desenvolveu um mito que
teria a maior importância na história portuguesa.

Não se sabe quando apareceu a ideia do milagre. É difícil que não
tenha sido no próprio dia da batalha. Por coincidência,
tratava-se do dia em que a Igreja celebra a festa de Sant'Iago, o
apóstolo de Compostela que a lenda popular tinha, já nessa
altura, transformado em patrono dos cristãos na guerra contra os
Mouros; um dos nomes populares pelo qual era conhecido era,
precisamente, o de Matamoros. Ora Sant'Iago era um especialista
em situações daquele género. Sobretudo quando se tratava do seu
dia, não deixava de montar num cavalo branco e vir ajudar os
cristãos. A fama desses milagres era grande principalmente na
Galiza, mas chegara até Portugal. A gente de Coimbra sabia isso
muito bem; quando Fernando I de Leão conquistara a cidade aos
Mouros, o Matamoros lá apareceu, porque a conquista foi no seu
dia. O facto não tinha sido esquecido; os pregadores
lembravam-no. Na colecção de minutas dos sermões de Frei Paio, um
grande pregador de Coimbra no século XIII, há uma que tem
precisamente esse tema. Mas não foi ele quem o inventou, porque
um texto do princípio do século XII, o 'Cronicão Silense', já o
descreve.

Sant'Iago, o Matamoros

Na sua primeira fase, o milagre de Ourique deve ter sido portanto
apenas um dos muitos milagres do ciclo de Sant'Iago. É admissível
que com isso se relacionem as lápides encontradas em Portugal em
que se vê o santo a cortar cabeças de mouros, uma das quais veio
mais tarde a ser adoptada como brasão da cidade de Évora. São em
tudo semelhantes às que, em vários lugares da Galiza, recordam
milagres também semelhantes. Há porém em uma delas uma diferença
curiosa: no céu, por cima da espada do santo, paira o escudo das
cinco quinas, emblema que a lenda desde cedo ligou a Ourique. E
nas primeiras referências portuguesas ao milagre há alusão a
Sant'Iago: a vitória obteve-se mercê do auxílio divino e do
"patrocínio de Sant'Iago, cujo dia era", diz a 'Vida de S.
Teotónio'.

Mas o Matamoros estava condenado a desaparecer da lenda. Durante
a guerra com Castela fez-se patrono dos nossos inimigos e foi
preciso substituí-lo por S. Jorge, que os ingleses nos
emprestaram. Não era admissível atribuir a um santo
castelhanizado a vitória da qual se tinha feito a origem de uma
independência que nessa época se definia por oposição a Castela.
O primeiro relato completo do milagre aparece na crónica dos sete
primeiros reis de Portugal, escrita em 1419. A fonte é a 'Vida de
S. Teotónio': D. Afonso Henriques procura animar os seus,
dizendo-lhes que Deus os ajudaria, e Sant'Iago, "cujo dia hoje
é", seria o nosso conde. Mas depois desenvolve a história
atribuindo o milagre exclusivamente a Cristo. A versão de 1419 é
a fonte das posteriores, mas nelas Sant'Iago deixa de ter
intervenção.

À primeira metamorfose da lenda, nascida do anticastelhanismo do
século XV, segue-se uma lenda, inspirada pelo antiespanholismo do
século XVII. A lenda é desenvolvida e autenticada por
«instrumentos jurídicos» fabricados em Alcobaça. Ourique serve a
partir daí de argumento político: a intervenção pessoal de Deus
era a prova da existência de um Portugal independente faz parte
da ordem divina, e portanto eterna, do mundo. Durante todo o
domínio filipino a lenda ganhou raiz popular e serviu de credo à
resistência.

Um terceiro motivo para a celebridade é o escândalo provocado
pela desmistificação. Já muito antes de Herculano a realidade
histórica do facto tinha sido negada; fê-lo, por exemplo, Luís
António Verney no 'Verdadeiro Método de Estudar', publicado em
1746, exactamente cem anos antes do primeiro volume da 'História
de Portugal'. Mas nessa altura não se verificava a situação de
explosiva confrontação cultural que se seguiu ao liberalismo e a
impiedade não causou protestos. Herculano ousou chamar "fábula" à
lenda e com isso desencadeou uma reacção extremamente violenta,
durante a qual foi acusado de inimigo da fé e da verdade, de
detractor das glórias nacionais. Em resposta a esses ataques
publicou opúsculos que ficaram famosos: 'Eu e o Clero', 'Solemnia
Verba', etc. Essa polémica, que se prolongou durante muito tempo,
ficou quase tão célebre como a batalha e é bom exemplo do tipo
das preocupações e preconceitos que marcavam o horizonte cultural
português ainda há pouco mais de um século.

Vila de Ourique

Brasão do Município de Ourique

Ourique é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 3000 habitantes.

Ourique


Geografia

É sede de um município com 660,15 km² de área e 5842 habitantes (2004), subdividido em 6 freguesias: Conceição, Garvão, Ourique, Panóias, Santa Luzia e Santana da Serra. O município é limitado a norte pelos municípios de Santiago do Cacém e Aljustrel, a leste por Castro Verde e Almodôvar, a sul por Silves e a oeste por Odemira.

Localização do concelho de Ourique no mapa de Portugal


História

Ourique recebeu foral de D. Dinis em 1290, apesar das suas raízes serem ancestrais, datando da época das fortificações do tipo castro, como é o caso dos vestígios arqueológicos da zona do Castro da Cola, onde se realizam as festas anuais de Nossa Senhora da Cola.

Rei D. Dinis


A população de Ourique em números

População do concelho de Ourique (1801 – 2004)
180118491900193019601981199120012004
64808205914314014150027969659761995842



Transportes

O concelho de Ourique é servido pelas estradas IC1 (ou IP2), N123 e A2, bem como por comboio (Estação da Funcheira - consulte os horários do Alfa Pendular Intercidades aqui).

Também a Rede Nacional de Expressos tem autocarros para e de Ourique - para ver os horários clique aqui.

Desporto - A Bola

Turismo - Rotas & Destinos

Hotels.com
Air Berlin - vôos desde 29 euros

Cultura - Blitz

Cultura - Sic/Cartaz